terça-feira, 19 de janeiro de 2010

ESQUERDA E TORTURA

Para falarmos seriamente sobre tortura no país, devemos ressaltar a tortura que é praticada contra o cidadão comum, sobretudo o pobre, até os dias atuais, em quase todas as delegacias da nação. Tortura contra pobre pode? Sou radicalmente contra a tortura, sobretudo por sua covardia. Vários homens batendo em uma pessoa, sem nenhuma possibilidade de defesa. Detesto a tortura e os torturadores, assim como as ditaduras, de esquerda ou de direita. Aliás. As ditaduras de esquerda, são imbatíveis na questão. Só que no Brasil, não há razão para tentar reabrir os porões de uma ditadurazinha que matou cerca de quinhentas pessoas. E que essas pessoas eram em sua grande parte terroristas que defendiam através da luta armada seus projetos totalitários de sociedade. Nunca foram democratas. A anistia, já curou, faz trinta anos esta irreparável ferida em nossa sociedade. A quem interesa abrir novamente estas questões? Criar desnecessariamemte uma crise militar? E já que é para investigar, que se investigue os crimes dos terroristas. Aliás, nenhuma das suas vítimas receberem quaisquer tipo de indenização. Se é para ser contra a tortura, que sejamos contra, sobretudo conytra nosso cidadão comum que é quem sofre na pele. Aliás, numca vi meu amigo Roberto Almeida falar da questão. A não ser que, seu ideal de nação seja o mesmo de Lula, que certificou, no caso Sarney, que no Brasil os cidadãos tinham que ser diferentes. Uns imunes às acusações de corrupção, a maioria, não. Mas nosso Roberto é um democrata, ele não pensa assim.
Na Argentina e no Chile, a transição não foi, digamos, completada, por isso a confusão. Na Argentina a democracia surgiu meio inesperadamente depois da crise das Malvinas. No Chile, a transição foi tutelada pelos militares, sobretudo Pinochet, que morreu de velho. Também, nesses países, as vítimas foram de milhares de pessoas, em termos absolutos bem maiores do que o Brasil, apesar de suas pequenas populações em relação a nós. O Chile, nas previsões mais otimistas, somaram mais de três mil mortos, para uma população de cerca de dez milhões de habitantes, na época. A Argentina, cerca de mais de dez mil, para uma população estimada em vinte e cinco milhões. O interesante, é que, milhares de pessoas vem recebendo gordas indenizações do governo. Ora eram terroristas, que se negavam à discussão política numa perspectiva democrática, e aspiravam regimes totalitários. O custo das indenizações já passa de dois bilhões de reais. Já dava para fazer a reforma penitenciária, de que tanto o Brasil precisa. Tem muita gente que não levou sequer um cascudo da ditadura, como aliás, Lula o presidente, e recebe uns milhares de reais por ter sido preso por um mês. Se assim for, gostaria de ficar pelo menos uns seis meses preso, em cadeia especial, para receber estes caraminguás. Quem recusaria?
O que se tem criticado no projeto é a sua feição totalitária, refletindo as cabeças dos principais dirigentes do PT. Eles controlariam quase tudo na sociedade, tal qual os velhos ideais leninistas de ditadura do proletariado. Tanto é que o tal projeto desagradou a quase todos. Desde a Igreja Católica, até os produtores rurais, sem falar nos militares. Em outras palavras, detrás do projeto, os ideais totalitários que parte da nossa esquerda ainda acalentam. Aliás, o projeto era também a favor do aborto, mas , devido as reações dos cristãos, sobretudo os católicos, Lula pressionou para a retirada do tema no projeto, pois iria perder votos com isso.
Mas volto a afirmar: falar de tortura nesse país sem falar na tortura aos presos comuns, parece brincadeira. Claro, tais atos foram hediodos, e todo torturador não passa de um covarde. Quem é conivente também. E também não significa apagar estes fatos da nossa história. O sentido do perdão, como no espírito da anistia, numa visão cristã, não significa a perda da memória, mas a pacificação buscando a continuidade da vida, e do bem estar da sociedade. Para continuar, é preciso saber perdoar, e esse é o espítito de toda a anistia. Ou meu amigo Roberto não é cristão? Claro que é. Saravá meu pai.
Também ressaltei em meu artigo que, a luta armada, na prática, deu força a linha dura do regime militar. Daí o ato institucional número 5, que foi um golpe dentro do golpe. Com o endurecimento do regime, os verdadeiros democratas é quem sofreram com a repressão. Quanto aos protagonistas da luta armada, foram irresponsavelmente jogados nas malhas da repressão, pois queriam fazer uma revolução sem povo, o que não é possível. Facilmente estes pobres militantes, saíam das universidades, para cairem nas garras da repressão. Quando não foram eliminados, foram torturados. Mas sabiam , mesmo por alto, os ideais totalitários da revolução que almejavam. Uns cacarecos ideológicos.
Agora mesmo, leio nos jornais que o filho de Prestes foi indenizado, com mais de cem mil contos, pelo fato de ter vivido na ex União Soviética, modelo de sociedade para o seu pai, o bravo líder comunista Luís Carlos Prestes. Até os filhos de Brizola vão receber. Também quero o meu. Afinal, resisti bravamnente à ditadura nas mesas dos bares de Olinda e Recife nos tempos da ditadura. E, como eram tristes as resacas no mundo das esquerdas festivas.

FRACASSO

O filme sobre Lula vem se constituindo num verdadeiro fracasso de bilheteria. Aliás, o povo não é bobo, sabe muito bem que trata-se de propaganda política disfarçada. Só não vê quem é bobo ou um fanático lulista. Claro, não fui assitir, pois breguice por breguice, prefiro Renato Aragão. Ou mesmo Mazzaropi, um ícone do cinema popular nacional. Mais uma idéia fracassada do velho ex- terrorista Franklin Martins. Um dos maiores mentores ideológicos do atual governo. Ele chama os velhos terroristas de revolucionários. Para estes, realmente a democracia sempre foi relativa. É ou não é, amigo Robierto Almeida? Agora viraste revolucionário, também? Que coisa! Mas bem feito. É bom que o que estes caras estão fazendo está dando errado, pois assim estaríamos nos piores dos mundos.

ALÔ ANARQUISTAS?

Aí está, um modelo de sociedade sem estado. O Haiti. O brutal terremoto chamou atenção do mundo por sua extrema miséria. Sem governo, e portanto, sem instituições sólidas, o Haiti, há muito, transformou-se num inferno. Se o inferno é aqui, é no Haiti. Viram àquelas bolachinhas de barro vendidas nas ruas daquele pobre país. Muita gente se espanta, mas no nosso Nordeste dos anos sessenta, na Zona da Mata de Pernambuco e Alagoas, vendiam-se também tijolinhos de barro para as crianças comerem. Aliás, por falta de minerais e proteínas, muitas crianças comiam barro, aqui no Nordente deste país. O Haiti é um caso claro do que poderíamos chamar de hobesianismo social, como diria meu amigo Michel Zaidam. O homem como o lobo do homem.

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