terça-feira, 18 de maio de 2010

EMPÁFIA, MENTIRAS E INCOMPETÊNCIA

A política externa brasileira é comemorada pelos áulicos do governo como independente e vitoriosa. Muitos falam de peito cheio que Lula e sua turma tiraram o Brasil do ostracismo, colocando-o no centro do cenário da política internacional, não só de uma forma independente, mas sobretudo enfrentando o perigoso imperialismo norte-americano cara a cara, sem medo do velho e carcomido império opressor das nações fracas e oprimidas. Antes como mero coadjuvante da política internacional, agora o Brasil ocupa o centro da política mundial, ditando as cartas, liderando o movimento pacifista. Lula quer e vai ter o prêmio nobel da paz, sobretudo pela clarevidência de seus mentores da política externa, Marco Aurélio Garcia e companhia. De líder nacional, com mais de setenta por cento de aprovação, a líder mundial, o velho líder operário, mesmo semi-analfabeto, desponta como o principal líder mundial deste início de século. Viva Lula, viva o Brasil!
Nada mais mentiroso e chato do que ouvir estas tolices, sobretudo de pessoas ignorantes em história, que pensam que o voluntarismo pode tudo, que as questões mundiais não são resolvidas porque o imperialismo norte-americano tenta impor suas vontades, sobretudo impedindo o desenvolvimento das nações mais fracas, sugando o leite das mesmas para manter sua já secular hegemonia. Parece que estou vendo os idiotas da objetividade, vestidos com camisas do selecionado nacional, fedendo a cerveja, nas mesas dos bares festejanto estes feitos do “matuto que domou e pacificou o mundo”. Se as “zelites” nunca resolveram as questões nacionais, nem protagonizaram papéis importantes no cenário internaciomnal, um operário que vindo da seca, sem diploma universitário, veio resolver todos os problemas. Estabilizou a moeda, operacionalizou a reforma bancária, criou as bases para o crescimento econômico, e inventou os programas sociais, tirando o povo da miséria secular. Nunca no Brasil, nem na monarquia nem na república alguém fez tanto para o Brasil e pelos brasileiros. Deus humildemente ajoelha-se aos seus pés. Aliás, está demonstrado que deus é mesmo brasileiro. Para finalizar, pacificou o mundo, assinando um acordo nuclear com o “democrático e liberal Irã”, e juntamente com a Turquia, livrou o mundo da hecatombre nuclear. Precisa mais? Só os loucos podem ficar contra ele. Os loucos e as “zelites” invejosas de sempre, que deviam ser varridas do mapa do Brasil, numa nova versão do “Brasil, ame-o ou deixe-o”.
Na verdade, a política externa de Lula foi um fiasco. Afundou as negociações da ALCA, afundou o MERCOSUL. Apoiou as piores ditaduras das américas, tirando retratos sorridentes com o cacareco Fidel Castro e o irmão assasino Raúl. Afirmou que a Venezuela tem democracia demais, promovida pelo tinanete Hugo Chávez, que enterrou a democracia naquele país , mergulhando-o numa crise sem precedentes. Foi ridicularizado na tentativa de pacificar o Oriente Médio, quando o Brasil não tem nenhuma influência por lá. E agora faz uma aliança com uma das mais sangrentas ditaduras do mundo, com um presidente que afirma com a cara mais lisa que não houve holocausto na Segunda Guerra perpetrado pela famigerada Alemanha Nazista, e apóia e financia o terrorismo mundial, mais explicitamente o hamas, que patrocina atentados, inclusive com homens e carros bombas contra alvos civis em Israel e em todo o mundo árabe. Aliás, os países árabes que contam , nem querem ouvir falar na política externa terrorista do Irã, que só tem como objetivo destabilizar a já frágil política da região estimulando e financiando os fundamentalistas islâmicos. Aliás, no alto de sua extrema ignorância, Lula se referiu aos iranianos como árabes, quando eles são persas. Marco Aurélio Garcia poderia pelo menos dar algumas aulas de geopolítica no ignorante presidente que infelizmente temos.
O resultado dessa história, é que, as sanções comerciais contra o Irã vão demorar mais, dando aos terroristas islâmicos mais tempo para construírem sua bomba, que é o que ademais eles mais querem. Ponto para o Irã. Logo o acordo foi sistematicamente ridicularizado pela comunidade internacional, e as pretensões brasileiras de ter um assento no conselho de segurança na ONU, foram para o beleléu. Pergunta-se: O que o Brasil ganhou com essa história toda? Nada, nadinha. Porém já é sabido que o Brasil quer mesmo constuir sua bomba. Para quê? Para também virarmos alvo? Aliás, em termos nucleares, nem as potências européias contam alguma coisa. Quem ainda conta nesse assunto, é os EUA e a Rússia, com os arsenais remanescentes da antiga e de triste memória ex União Soviética. E o Brasil vai segurando o mico de ser o único país do mundo a ser aliado do famigerado regime teocrático de Teerã. E, esperem que as retaliações estão por vir. Com estas atitudes, aumenta a margem para uma solução militar contra o Irã. Israel só não atacou, esperando o sinal dos americanos. Será que eles terão tanta paciência? Veremos...

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