quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O GRANDE ELEITOR

Está dando certo a tática do grande eleitor, Lula. Sua laranja subiu nas pesquisas, e ameaça vencer no primeiro turno. A oposição não lhe faz oposição, embora setores hoje minoritários, foram, num passado recente os grandes responsáveis pela ruptura com a inflação e o início das reformas modernizadoras do nosso capitalismo meio trôpego, ainda aferrado a patrimonislismos pretéritos, perpétuos e futuros. Embora com tudo a dizer, a oposição se cala. Lula é um grande oportunista, que não fez sequer uma única reforma institucional. As intervenções do seu famigerado governo apontam para o atraso do aparelhamento do estado, e a união do clientelismo e da cleptocracia de uma direita conservadora, com uma cleptocracia autodenominada de esquerda envolvendo o controle dos sindicatos, todos corrompidos pela vinculação com o estado patrimonial petista. Afinal, Vargas não fez a união de sindicatos oficiais, com os coronéis do interior do antigo PSD? Arraes não costumava fazer o mesmo no estado de Pernambuco? Afinal, desde os tempos do Lula sindical, que todos os sindicatos já eram essencialmente corruptos no país. A velha direita não mudou, claro. Lula e o PT, pelo menos no discurso sim, mudaram muito. Hoje , nas hostes pétistas é proibido falar em corrupção, ademais, é mesmo que falar em corda na casa de enforcado. E sobretudo em mudança, pois hoje Lula é o principal arauto da macroeconomia que ele chamava depreciativamente de neo-liberal. Que tal mostrar o Lula de um passado recente, esbravejando contra quase tudo que hoje defende ferrenhamente? O Lula contra “tudo que aí está”, o que chamava Sarney e Collor de ladrões, corretamente por sinal, contra este que não só vive de abraços com os dois, como também defende seus eternos interesses oligárquicos? Perder eleições faz parte do jogo. Perder de cócoras e abdicando das verdades e do passado, é ridículo. Apesar de nunca ter sido seu admirador, faz falta um Brizola nestas eleições. E um Paulo Francis na imprensa. Entregaram as eleições aos marqueteiros, que acham que política é pura propaganda. Pura e fajuta, diga-se de passagem. Alguém tem que desmistificar este charlatão que hoje domina a política nacional. É por essas e outras que o nível da política e dos quadros políticos nunca foram tão baixos. Clima aliás muito bom para políticos essencialmente autoritários, sobretudo os da chamada esquerda stalinista e cleptocrática que hoje são hegemônicos nos quadros petistas. E ruim perder a eleição e a política. Ô eleição chata. Se tem medo do grande eleitor, então que não tivessem ido à guerra.

ADESISMO

O adesismo é demais. Desde os governos militares que a maioria dos políticos aderem. Na ditadura que implantou o bipartidarismo, inventaram a sublegenda, pois todos só queriam ser governo. Era ARENA 1,2,3. Na decadência, claro, são os ratos que abandonam primeiro o navio. Jarbas hoje reclama, mas quando no auge, não enjeitava adesões, que aliás ninguém no poder rejeita. Ademais, segundo o aprendiz de mafioso o finado PC farias, tesoureiro do famigerado Collor, a pior droga que existe é o poder. Collor queria ficar vinte anos mandando na política nacional e queria criar uma rede de televisão para concorrer com a globo. Hoje troca rasgados elogios com Lula, enquanto no senado ameaça figuras como Pedro Simom, do PMDB gaúcho, um dos últimos remanescentes do combate à ditadura militar ainda em atuação no congresso. Quase levou Alagoas à falência, isentando os usineiros de impostos por mais de dez anos. Por falar nisso, Eduardo Campos quase faliu o estado quando foi secretário da fazenda no governo do seu avô Arraes. Depois como recompensa recebeu o governo nas mãos do povo, e pegou o estado todo saneado por Jarbas, a quem quer acusar de ter recebido uma herança maldita. Este Eduardo também é mentiroso, aliás é também da escola de Lula. E autoritário demais, ninguém se iluida. Vade retro, satanás!

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