domingo, 6 de fevereiro de 2011

Americanos e Diplomacia Brasileira.

O governo dos EUA não dará apoio à entrada do Brasil no seleto Conselho de Segurança da ONU, segundo o Departamento de Estado daquele país. O presidente Obama visitará o Brasil em março. A Folha mostrou emails vazados pelo Wikileaks onde o governo americano classifica a diplomacia brasileira como ''amadora'', ''cheia de banalidades e clichês'', além de ''desajeitada''. Até o mais influente rabino em atuação no Brasil, Henry Sobel, confidenciou ao ex-embaixador americano Clifford Sobel (não são parentes) que o Lula é antissemita. Duvido muito que o Lula seja antissemita. Ele nem sabe o que é isso, ora. A Índia já recebeu declaração favorável dos americanos à sua entrada no conselho. Pudera. A Índia não bajula o Irã, não compara os presos políticos cubanos a marginais daqui, não pede que a ONU pegue leve com países que desrespeitam os direitos humanos, não condena os judeus sem ao menos saber do que se trata, não dá asilo a assassinos condenados, desrespeitando tratados, é importante aliada de Washington na Ásia, freia as pretensões bélicas chinesas no Himalaia e na Cachemira, serve de contrapeso ao crescente poder econômico chinês, já que sua economia é, também, pujante. Possui armas nucleares e a segunda maior população da Terra.
Segundo os americanos, as posições brasileiras no Oriente Médio só atrapalham e não constroem circunstâncias favoráveis a acordos que funcionem de verdade.
Até aqui, na América Latina, há países que são contra a entrada do Brasil no CS das Nações Unidas. A Argentina não apoia e o México também. Mui amigos, hein?
Relembrando o Prof. Faé, parece que o Íbis ( Brasil) vai continuar sonhando por muito tempo ainda.

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