segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

IDEOLOGIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO




Muito bom o artigo de Hadriel, falando sobre a ideologização da educação. Na faculdade, a Católica dos anos oitenta a qual me formei, todos os professores eram de esquerda, inclusive os padres, que comungavam   a,  na época efervescente, teologia da libertação. Os comunistas, socialistas, trotskistas e outrtas ornanizações menores, comandavam o chamado movimento estudantil.  Mesmo de esquerda, na época já criticava o aparelhamento das entidades pelas organizações esquerdistas. Desde àquela época que o famigerado stalinista PC do B, comanda o chamado movimento estudantil. Hoje chapa branca, pelo dinheiro que recebe do governo e das confecções das carteiras estudantis, um monopólio da entidade. Hoje a corrupção anda solta na UNE.  E o PC do B ainda manda.  É o cleptosatalinismo, se assim pudermos chamar.

MANIQUEÍSMO

Quem não era de esquerda – a maioria silenciosa – era tratado com desdém, ou, nos piores dos casos, como agente da repressão, em outros termos, dedo duro. Uns aliendos, falava-se muito esta palavra na época. Gilberto Freyre, um reacionário, favorável à dominação da senzala pela casa grande. Um defensor das oligarquias e do imperialismo norte-americano. Um instrumento do processo de dominação da burguesia sobre o proletariado. Ainda hoje, nosso amigo Michel Zaidan o considera como um ideólogo do processo de consolidação da dominação das oligarquias nordestinas, podemos dizer assim, dentre outras coisas. Uma antiga professora minha fez uma dissertação de mestrado sobre o caráter anti-semita da obra de Freyre. Que, como qualquer autor deve ser criticado, mas não perseguido como na época.  Até Arraes já chegou a discutir com o mesmo, salientando o caráter oligárquico de sua obra. Como sabemos, uma interpretação superficial, e por isso mesmo bastante simplista. Quando li Casa Grande e Senzala e Sobrados e Mocambos, vi quem era de fato conservador e reacionário. Gilberto Freyre até podia ser, politicamente falando.  Mas sua obra, não. Por essas e  outras, a obra freyreana anda cada vez mais valorizada, não só nos meios acadêmicos mas sobretudo literários. Ainda hoje não se estuda a obra dele nas nossas universidades. Pelo menos m sua grande maioria. Nas escolas? Nem pensar. Aliás, nem a grande maioria dos professores, acredito, sabe algo sobre sua obra. Isso em Pernambuco, sua terra. O professorado gosta mais de um outro Freyre, o Paulo , este mais um ideólogo da educação esquerdista. Ou melhor, é induzido a gostar. Já o método, não tem, ninguém sabe, ninguém usa. Muitos gostam de ficar repetindo ao léu algumas de suas frases feitas para fazer bonito nas reuniões ditas pedagógicas e capacitações mil promovidas pelos porgãos públicos de educação.  Por essas e outras estamos aonde estamos em matéria de educação. É que os professores aprendem errado. E são induzidos a ensinar errado, porque, dente outras coisas , é politicamente correto ser de esquerda. Poderia ficar aqui um dia dando exemplos. Fica para depois. Essa discussão afinal tem que continuar.

CAPITALISMO E ATRASO

Boa parte dos professores associam capitalismo ao atraso. O velho Marx nunca disse nem pensou isso, antes pelo contrário. Só um jumento via Marx por exemplo defendendo o feudalismo como melhor alternativa ao capitalismo. Aonde está a miséria do mundo? Nos países mais capitalistas, ou nos países, digamos ,os pré-capitalistas ou tribais da África, por exemplo?  Óbvio, ululante, quanlquer criancinha saberia responder. São Paulo ou Piauí, é mais desenvolvido, sob todos os aspectos?  Aonde tem capitalismo, em Sampa ou no Piauí?  Ou no Maranhão dos Sarney? Acreditam que os paíse são ricos por sugarem os países pobres, e que a abertura da economia internacional trará miséria e caos. Nem Lula hoje acredita nessas coisas. Mas ele é sabidamente mais inteligente do que essa turma, pois segundo seu aliado Delfin Neto, é um “grande intuitivo”. Um professor amigo meu disse uma vez, seriamente, que o mundo não tinha jeito, pela associação da burguesia mundial com o sionismo. Tudo capitaneado pelo imperialismo norte-americano. Decidi não contra-argumentar. Fui tomar meu sorvete e ir para casa assistir a uma boa novela.

2 comentários:

  1. Professor, estou pensando, para logo, escrever um texto sobre o Paulo Freire, esse tido ''grande educador e revolucionário'' que sequer conseguiu alfabetizar a própria mulher.

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  2. Hadriel, faça isso. As pessoas precisam lutam contra a doutrinação ideológica em nossas escolas. Senão, dentro em breve, teremos uma nação de marionetes manipulados sem cérebro, repetidos as besteiras que ouviram em sala de aula. Aliás, temos muitos professores fazendo isso atualmente, repetindo coisas que não fazem o menor cabimento, sem nem mesmo pesquisar e confirmar as informações antes de repassá-las aos alunos. É triste e deprimente.

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