segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Lições da educação chinesa.

Como a província chinesa de Xangai tirou a nota mais alta no último PISA, sendo a China ainda um país em desenvolvimento? 
Quem leu a revista Veja de duas semanas atrás, viu a reportagem que Gustavo Ioschpe fez na China, buscando decifrar o segredo desse ótimo resultado obtido por Xangai. E não há fórmulas mágicas, pedagogias mirabolantes, ideologias formadoras de cidadãos, etc. Resumindo as lições que poderíamos aprender com os chineses, segundo a reportagem, vou citar algumas:
1- Formar bons professores e remunerá-los pelos seus resultados;
2-Diminuir radicalmente o número de funcionários burocratas na educação, aqueles que só coçam;
3-Estruturar a carreira e a remuneração dos professores;
4-Valorizar o mérito em detrimento de politicagens e apadrinhamento;
5-Copiar o que deu certo no estrangeiro;
6-Diminuir a burocracia relacionada ao trabalho do professor. Em Xangai não se faz sequer chamada de alunos buscando-se não perder tempo, mas sempre há alguém que cuida disso;
7-Dar atenção à disciplina em sala de aula como algo que influencia muito na aprendizagem. Segundo o Ioschpe, no Brasil confunde-se ordem com autoritarismo e liberdade com libertinagem. 
É óbvio que nem toda a China, o 3º maior país do mundo e o 1º em população, tem a educação igual àquela existente em Xangai, mas já é um sistema que promete bastante. Os chineses não são bobos e testam antes aquilo que implantam em padrão nacional. É um país que promete para os próximos anos em relação à ciência.  Enquanto nós ainda estamos no construtivismo e endeusando Paulo Freire, um comunista disfarçado de educador.

P.S.: Professor Rafael, você faz falta à internet. Assim que puder, dê-nos o privilégio de uma opinião sua, tão rara ultimamente.

Um comentário:

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