sexta-feira, 22 de junho de 2012

ATAQUE DE MARAJÁS


A palavra Marajá, deixou de ser usada por causa de seu principal beneficiário, o temível Collor. Porém, nestes tempos confusos, deveria voltar ao vocabulário midiático e popular. É que, como eternos ratos do dinheiro público, eles sempre estão de volta, e com poderes cada vez maiores. O congresso está para votar o fim do teto salarial. Seria uma verdadeira bomba nas já combalidas finanças públicas. Com o teto já é difícil, pois juízes ganham fortunas. Bem como funcionários federais, como agentes e funcionários da polícia federal, que aliás, ganham muito mais do que os doutos professores das instituições federais. Um absurdo, um acinte, mais um. E esta verdadeira corja de marajás tem muita força no congresso, tal deve ser o número de enormes rabos de palha rondando pela câmara e no senado. Isto sem falar da vinculação dos salários dos deputados federais com as assembléias estaduais. Se o tal teto já é alto, imaginem sem. E os marajás da república, que Collor um dia, de mentirinha é claro, prometeu defenestrar, continuam mais fortes do que nunca. Ademais, o próprio Collor sempre foi um marajá. Sempre se soube disso, só não o povão da época. Porém seu discurso foi popular, pois o povo nunca gostou disso, muito pelo contrário. Só tem um jeito de , se não acabar de vez,  pelo menos diminuir muito, que é privatizar. Só deixar o essencial. Temos que reformar radicalmente o estado e privatizar o restante das estatais. Isto já deveria ser feito há décadas, mas infelizmente a imbecilidade e a inação reinam absolutamente neste país. Até quando?

ENQUANTO ISSO...

 A educação vai mal, a saúde em pandarecos, as estradas péssimas, as cidades mal planejadas, o trânsito caótico, os transportes públicos ineficientes e ultrapassados, carga tributária aviltante e caótica, violência, inclusive a policial, dentre outras mazelas que agora me fogem da memória, continuam em estado de ponto morto, digamos assim. Os governos, nos seus três principais níveis, pouco fazem para reverter a situação, embora, pontualmente se progrida, como a diminuição da violência em São Paulo, só para ficarmos neste exemplo.

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