quarta-feira, 21 de novembro de 2012

EDUCAÇÃO E INTERNET

A internet pode ser muito importante para a educação do país. Através das redes sociais, observamos que os estudantes e as comunidades de uma forma geral podem exercer mais eficientemente a cidadania, fiscalizando as escolas. Não só na parte física, mas sobretudo na pedagógica. 
Um dos grandes problemas da nossa claudicante educação é o simples cumprimento do horário pedagógico. Normalmente o tempo é , digamos, insuficiente, (4 horas por dia). Porém , mesmo assim quase nunca é cumprido. As aulas quase sempre começam com atraso, e as longas chamadas já tomam um belo tempo. Aliás, o professor está impedido de ensinar e sobretudo estudar pela pesada burocracia imposta pelos tecnocratas da educação. Que pedem números, geralmente positivos, e praticamente obrigam os professores a passarem de ano seus insubordinados e ignorantes alunos. Que geralmente chegam ao segundo grau quase inteiramente analfabetos. São os filhotes do construtivismo, implantado irresponsavelmente no país, com consequências desastrosas, por "educadores" tanto irresponsáveis como pretensiosos. As principais vítimas do "sistema" são evidentemente professores e alunos. Os primeiros, vitimas de muitas falhas na formação, e literalmente impedidos de progredir estudando mais, se aperfeiçoando. Os últimos, os verdadeiros clientes, são as principais vítimas, pois saem da escola em sua maioria, semi-analfabetos. Aliás, pesquisas recentes indicaram que 32% dos alunos universitários  são analfabetos funcionais. Ou seja, podem até ler um bilhete, mas não um texto científico.
Até as pedras sabem que a alfabetização fonética é a mais simples e eficiente. E que educação nunca combinou com desordem. É preciso impor a ordem nas escolas. Que o professor seja devidamente respeitado em todos os sentidos. Que a ordem e a hierarquia seja realmente respeitada por todos. Que os alunos baderneiros sejam devidamente punidos. Ademais, as melhores escolas avaliadas pelos órgãos governamentais são as tradicionais, o resto é conversa para boi dormir. Nas escolas públicas são as melhores as que são devidamente fiscalizadas pelas comunidades. Daí a importância da internet, e das chamadas redes sociais.
Porém, é preciso evitar exageros, claro. Os professores, por exemplo, não devem ser expostos ao ridículo, e quando questionados, devem ser devidamente avaliados pela escola e o sistema público de educação. E que estas avaliações sejam éticas e criteriosas. Todavia, o professor também deve ser permanentemente avaliado. Mas isso é outro assunto que abordarei em outro artigo. 
Porém, para começar, o governo, através dos meios de comunicação, deveria estimular a população a fiscalizar rigorosamente o horário pedagógico. Já seria um bom começo.

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