segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

ADESISMO

Vejo com muita tristeza o quadro político, não só nacional, como também o estadual. Porém digamos, esta é uma fase de refluxo da política. De acomodação, depois vem depois o movimento, as ações políticas, a formação de novos agrupamentos partidários. Desde a redemocratização a política nunca esteve tão medíocre. O governo é de baixo nível, mal administrador, conservador e reacionário. Não sabe governar, tenta conservar modelos há muito falidos, e quer retroceder, como nas tentativas do governo de controlar a imprensa, em outras palavras, impor a censura pura e simples. Um cacareco de governo. Mas, e as oposições? 
Estas são as mais medíocres de toda a história republicana devo  dizer. Nem nos piores momentos da ditadura, quando tínhamos uma oposição consentida, a situação ficou tão ruim. Quando instada a fazer oposição, os oposicionistas só faltam pedir desculpas ao governo, ou a qualquer um que seja. Álvaro Dias, é de lascar! Alkmin, Serra e Aécio já foram testados e reprovados. Vestiram a camisa do nacionalismo mais canhestro, quando provocados por Lula e Dilma na campanha eleitoral. O problema é que era, digamos, social democrata versus os recém-convertidos do PT, a...social-democracia, só que cleptocrática. Muitos tem medo do governo e de sua propalada popularidade. Uns frouxos, e não é com gente assim que se faz política, ainda mais de oposição. Assim toda a canalha da política nacional está com o governo, os neo-canalhas, digamos assim. Uma vergonha!
Já no estado, a situação nunca foi como está. Todo mundo aderindo ao governo. Acho que só falta eu e uns gatos pingados que restaram do DEM. Vamos ver quem o governo apóia. Se mais um poste, ou Armando Monteiro o único que, apesar de aliado do governo, poderá ter vôo próprio. Toda democracia precisa do contraditório. Este Eduardo não pode ser uma espécie de ACM do estado. No momento ele pensa que é. Porém a política é mais dinâmica do que imaginamos. O inesperado sempre acontece, para alegria dos verdadeiros democratas. Seria interessante lembrar que este cidadão um dia quase quebrou o estado, e hoje posa como bom gestor. Não passa de um coronel travestido de moderninho. Só num vácuo politico como estamos, uma figura como Eduardo Campos se sobressai. Mas Pernambuco não é dado a oligarquias. Veremos se a tradição se mantém, ou cairemos no mais profundo ostracismo pollítico.    

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