terça-feira, 24 de setembro de 2013

GRAVAÇÃO COM RELATO DE ESTUPRO REVOLTA FAMILIARES DAS VÍTIMAS DE EDUARDO GAIEVSKI, EX ASSESSOR DE GLEISI HOFFMANN


Gravação com relato de estupro de menor revolta familiares das vítimas do petista Eduardo Gaievski

Delinquente sexual – Um áudio postado no YouTube está provocando revolta na cidade de Realeza, cidade a 540 km de Curitiba, que em dois mandatos seguidos foi comandada por Eduardo Gaievski, ex-assessor especial de Gleisi Hoffmann na Casa Civil e acusado de pedofilia, crime ao qual responde na Justiça paranaense. Na gravação, uma voz identificada como sendo de Gaievski faz um relato minucioso e debochado sobre como estuprou uma “virgem, que devia ter uns 14 anos”.
Moradores da cidade não têm dúvidas ao identificar na voz e no sotaque característico o ex-prefeito, hoje preso em Curitiba e acusado de quarenta crimes. Entre eles, estupro de vulnerável (17 casos), estupro qualificado (23 casos), além de crime de responsabilidade por ter oferecido cargos na prefeitura em troca de sexo, além de ter utilizado carro oficial para praticar seus estupros. Familiares das vítimas do pedófilo não escondem sua indignação com o cinismo e o deboche usados para descrever o estupro.
Com a repercussão do áudio no YouTube, que já foi acessado mais de 6 mil vezes, o Ministério Público de Realeza abriu um procedimento para investigar a origem do material. A promotoria providenciará perícia especializada para comparação do padrão vocal. O promotor Raphael Fleury Rocha diz que se a perícia comprovar a autenticidade do áudio e se ele tiver sido obtido de forma legal, será anexado às denúncias contra Eduardo Gaievski.
Postado por um usuário identificado como Fábio Alexandre, o áudio foi compartilhado em redes sociais e está em vários perfis de moradores da cidade, provocando comentários de revolta. “As pessoas não conseguem entender como um monstro desses foi eleito prefeito duas vezes da cidade e como a ministra Gleisi Hoffmann o levou para Brasília para cuidar de projetos ligados a menores”, diz indignado um morador de Realeza que prefere não se identificar.
O áudio, que deixou a pequena Realeza em pé de guerra, apresenta uma gravação de baixa qualidade com o som abafado. Uma voz masculina relata que “era virgem, devia ter uns 14 (anos)”, referindo-se a uma relação sexual mantida com uma menina. Com o uso de várias palavras obscenas, o homem revela que acredita que a adolescente era virgem e afirma que “não tinha jeito de quem tinha experiência… Não mexia”. Em vários momentos, o relato é entrecortado por gargalhadas.

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