segunda-feira, 21 de outubro de 2013

EDUARDO CAMPOS E MARINA ATACAM GOVERNO

Em clima de eleição, Campos e Marina atacam governo

Governador diz que Brasil falhou na formação de médicos. Já Marina afirma que Dilma desengavetou Plano Agroecologia apenas por interesses políticos

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A ex-senadora Marina Silva concede entrevista coletiva no Hotel Nacional, em Brasília, para anunciar sua filiação ao PSB; ela concorrerá à presidência da República, em 2014, ao lado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos
A ex-senadora Marina Silva concede entrevista coletiva no Hotel Nacional, em Brasília, para anunciar sua filiação ao PSB; ela concorrerá à presidência da República, em 2014, ao lado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos - Ueslei Marcelino/Reuters
Já em clima de campanha, o governador de Pernambuco e virtual candidato à presidência de República pelo PSB, Eduardo Campos, e a ex-ministra Marina Silva, recém filiada ao PSB e apontada como vice na chapa de Campos, criticaram o atual governo neste domingo. Campos, que participa neste domingo do 51º Congresso Brasileiro de Educação Médica (Cobem), em Recife, disse que o Brasil "falhou" no planejamento da formaçao de pessoas para a área da saúde.
"Se o Brasil hoje importa médicos, é porque ontem não viu a necessidade de organizar um planejamento estratégico na formação de recursos humanos para assistir aos brasileiros do Sertão, Pantanal, da Amazônia e das fronteiras com o Uruguai", afirmou. 
Segundo ele, é preciso que se adote no país um planejamento estratégico para "vencer os gargalos e consolidar, efetivamente, o Sistema Único de Saúde (SUS) como um direito da cidadania brasileira".
Marina Silva, por sua vez, utilizou seu blog pessoal e Twitter para alfinetar a presidente Dilma Rousseff. Em um comentário intitulado "Não é mera coincidência", Marina acusa Dilma de ter desengavetado o Plano Agroecologia, anunciando na última quinta-feira, apenas em função da agenda sustentável que surgiu recentemente no cenário político.
A ex-ministra diz que a iniciativa, que prevê a destinação de 8,8 bilhões de reais para a produção orgânica de alimentos "merece todo apoio" já que deve favorecer cerca de 75.000 famílias. Ela, contudo, critica o atraso na implantação do plano: desde 2003, ainda no governo Lula, o país já contava com lei sobre esse tipo de produção.
Maria diz ainda que o Plano "surge com metas tímidas", citando o porcentual de 5% de compras obrigatórias para o Programa da Aquisição de Alimentos (PAA), o equivalente a 138 milhões de reais, e para o Programa Nacional Alimentação Escolar (PNAE), de 150 milhões de reais.
"Não é por mera coincidência que, um ano antes da eleição, a mesma Dilma que promulgou as mudanças no Código Florestal que favorecem o desmatamento tenha incorporado o desenvolvimento sustentável ao seu discurso", diz Marina, em seu blog.

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