terça-feira, 6 de maio de 2014

DE OLAVO DE CARVALHO PARA OS AMANTES DA “REVOLUÇÃO CUBANA” - RAFAEL BRASIL

DE OLAVO DE CARVALHO PARA OS AMANTES DA “REVOLUÇÃO CUBANA”

Ainda temos muitos amantes da chamada “revolução cubana”, sobretudo na esquerda tupiniquim. Aliás, se formos observar direitinho, com o voluntarismo da luta armada, e a “teoria” do foco revolucionário, só traria mais dissabores para a historicamente frágil democracia latino-americana.
Enquanto os comunistas do continente aplicavam fielmente a política da détente, de acomodação com o capitalismo, apoiando as chamadas burguesias nacionais e seus representantes contra o imperialismo americano, política esta tomada desde o trágico último governo Vargas, de triste memória, a revolução cubana contrariando esta política incendiou a maior parte das esquerdas em prol da luta armada.
Como sabemos, o terrorismo de esquerda fez a alegria dos setores mais duros dos regimes militares, dando-lhes uma maior sobrevida e apoio dos EUA. O endurecimento e prolongamento da nossa ditadura deve-se , dentre outros fatores, ao radicalismo voluntarista destas esquerdas. Muitos desses grupos treinados e financiados pelos cubanos, claro, com dinheiro soviético.
Depois de cinquenta anos de involução, esta seria a palavra certa, a situação de Cuba piorou mais do que significativamente. Fidel e companhia lascaram literalmente o país. Quando cair o comunismo na ilha, claro, o capitalismo vai voltar para lá com toda a força, e pela proximidade geográfica e pelas elites financeiras cubanas que moram nos EUA, logo a economia da ilha vai deslanchar.
Vejam a deterioração   da economia , da cultura e educação cubanas depois de implantado o socialismo, segundo Olavo de Carvalho, o maior intelectual do Brasil contemporâneo, que praticamente se auto-exilou nos Estados Unidos: “ Em 1957, dois anos antes de Fidel Castro chegar ao poder, Cuba tinha mais médicos per capita do que os Estados Unidos (e não com o atual salário de trinta dólares por mês), sua taxa de mortalidade infantil era mais baixa da América Latina ( a décima terceira do mundo, inferior à da França, da Alemanha Ocidental, da Bélgica e Israel), sua renda per capita era o dobro da espanhola, a participação dos trabalhadores cubanos no PNB era proporcionalmente o maior que a dos suíços e a taxa nacional de alfabetização era de oitenta por cento. E Cuba era lotada de imigrantes, não de virtuais fugitivos”. Precisa dizer mais? Claro, ninguém divulga dados como estes.

Só que a esquerda caviar no dizer do liberal Rodrigo Constantino, na verdade odeia pobreza. Todo socialista de carteirinha nunca deseja ser operário, ou mesmo viver como cidadão comum num regime comunista. Só querem ser comissários e fazerem parte nas conhecidas nomenklaturas do partido comunista. Em outras palavras, só querem luxo e o resto é que se dane. Aliás, Cuba tinha muitas máfias atuando. Agora só tem uma, e que é realmente a mais poderosa, que é a máfia do PCC ( partido comunista cubano ). O resto é farofa. Aliás, por lá nem farofa estão comendo mais. Tudo só com uma carteirinha do PCC. 

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