sábado, 14 de junho de 2014

O “respeito ao cargo” surge apenas quando interessa - POR RODRIGO CONSTANTINO


14/06/2014
 às 15:03 \ CulturaInstituições

O “respeito ao cargo” surge apenas quando interessa

O deputado Jean Wyllys foi mais um que engrossou o coro dos indignados com o ataque verbal sofrido pela presidente Dilma na abertura da Copa. Há que se ter respeito à representante de uma instituição, ele disse. O mesmo deputado, porém, havia chamado o Papa Bento XVI de “hipócrita” e “potencial genocida”. Onde estava o respeito ao representante de uma instituição com mais de um bilhão de fiéis?
Duplo padrão moral é o melhor resumo para a esquerda hipócrita. Essa gente simula um conservadorismo aos costumes que simplesmente não possui, apenas quando é de seu interesse. Não é exclusividade nossa. Os artistas de Hollywood também adotam o duplo padrão: atacar Bush era patriotismo; atacar Obama é falta de respeito ao cargo de representante máximo da nação. Mostrei isso com um caso concreto em Esquerda Caviar:
Whoppi Goldberg
A atriz de Ghost é uma raivosa defensora dos “progressistas”. Quando participou de um debate na televisão, em que seu oponente atacou (com argumentos) o presidente Obama, Whoopi Goldberg perdeu a linha. Aquilo era demais da conta. Como alguém ousava criticar Obama?!
Sem ter meios de rebater as críticas, partiu ao que a esquerda caviar faz melhor: atacou as intenções do oponente e blindou seu guru de qualquer crítica, afirmando: “Quando você mostra esse desrespeito insano ao presidente de seu país, outros países pensam que somos idiotas”.
Curioso, já que a própria atriz fora uma das vozes mais desrespeitosas quando o presidente era George W. Bush! Um peso, duas medidas. Quando os “progressistas” amigos de Goldberg chamaram Bush de Hitler, ninguém viu a atriz surgir revoltada, alegando que esse tipo de desrespeito era prejudicial aos próprios americanos.
Pelo visto, ser um “dissidente” é patriótico apenas quando algum Republicano está na Casa Branca; quando é um Democrata, deve-se ter “respeito ao ofício” em homenagem aos valores democráticos e ao patriotismo.
Talvez a explicação esteja nos critérios ideológicos da atriz. Afinal, Whoopi já afirmou que não vê o comunismo como algo ruim, de forma alguma. Muito pelo contrário: citou sua própria experiência de vida, nos anos 1980, na Alemanha Oriental, como ponto positivo para o regime. Lembremos que o lado oriental era aquele com o muro que impedia a saída do próprio povo…
Foi Olavo de Carvalho quem melhor resumiu a incoerência quase esquizofrênica dessa turma, que fomenta o desrespeito a todos os valores e tradições, e depois se quer blindada do mesmo tipo de ataque:
Olavo
O PT vem semeando vento há décadas, e agora colhe a tempestade.
Rodrigo Constantino



Jean Wyllys chama Papa Bento XVI de ‘genocida em potencial’ por declaração contra o casamento gay


Jean Wyllys

Deputado critica a Igreja Católica e os evangélicos.
A liberação do casamento de pessoas do mesmo sexo é uma das várias ameaças atuais à família tradicional, pois “ameaçam a dignidade humana” e põe  em xeque “o próprio futuro da humanidade”, disse o papa Bento XVI.
A declaração foi proferida pelo líder católico  durante um pronunciamento de ano novo a diplomatas de quase 180 países  no Vaticano, abordando questões econômicas e sociais contemporâneas.
Ao tomar conhecimento das declarações do Papa, o deputado federal e ex-BBB Jean Wyllys (PSOL/RJ), homossexual assumido, usou seu Twitter para expressar seu repúdio às palavras de Bento XVI, além de atacar a Igreja Católica e os evangélicos.
“Bento XIV – o papa suspeito e acusado de ser simpatico ao nazismo – disse que o casamento civil igualitario é uma ameaça à humanidade”, escreveu o parlamentar.
O parlamentar (foto) disse esperar “que os estados laicos do Ocidente não cedam à pressão” de Bento XVI, acusando-o de ser um “genocida em potencial”.
Jean aproveitou para atacar os evangélicos, ao dizer que “no Brasil, ao fundamentalismo neopentecostal, soma-se a aterrorizante direita católica, fanática e dada a campanhas difamatórias sujas”.
Defensor do PLC 122/2006, o deputado declarou recentemente seu desejo em  proibir que pastores e padres digam em rádios e TV que a prática do homossexualismo é pecado. Para ele, isto faz com que os gays venham a sofrer problemas psíquicos.

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