sábado, 28 de fevereiro de 2015

PARA QUEM SERVE O MINISTÉRIO DA "CURTURA" - RAFAEL BRASIL

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Pretendo fazer uma pergunta: Para que serve o ministério da cultura? Para cuidar e promover o patrimônio cultural público, ou promover festas de cultura de massas e filmes de diretores fracassados?
Evidentemente esta questão  não vem do governo petista. Sejamos justos, embora os petistas tenham piorado drasticamente a questão. A politica de cultura desde há tempos vem na mesma direção. Um fiasco total e a mais completa privatização, pelos vigaristas de plantão, do dinheiro público, isto é, o nosso.
 Li um ótimo artigo do jornalista J. F. Guzzo da veja sobre  o descalabro do patrimônio público nacional. Museus em pandarecos, bibliotecas raras e completamente desestruturadas, prédios históricos destruídos pelo tempo, uma vergonha, sítios arqueológicos abandonados e depredados,  um crime de lesa pátria.
Porém quero chegar ao ponto central: Deveria ser proibido o financiamento pelo poder público de todas as festas referentes à chamada cultura de massas. Como disse certa vez Paulo Francis, “ A VOZ DO POVO É A VOZ DA IMBECILIDADE”. Festas populares deveriam ser financiadas pala iniciativa privada. O governo deveria cuidar dos museus, parques arqueológicos e prédios históricos, inclusive em parceria com a iniciativa privada. Quem quiser ir para festas se rebolar e namorar, que pague. E que o velho e bom mercado tome conta.
 Quem for bom fica. Quem não prestar, que fique chupando o dedo.  Para que filme sem público? O governo deveria incentivar só a produção de documentários ou filmes educativos, e de uma forma terceirizada. O que tem de espertalhão se fazendo de artista e ganhando do estado não é brincadeira.  Artistas falidos e em decadência, políticos fazendo demagogia com as ditas festas populares, posando de “patrocinadores” da cultura popular, faturando com o populacho e roubando e muito.
O estado deveria se preocupar em fazer bibliotecas em todas as cidades, interligadas com o que existe de melhor em termos de tecnologia informática, servindo de suporte às escolas e a população em geral. Incentivar a criação e difusão de música nas escolas, DESVINCULADAS das músicas da chamada cultura de massa. As prefeituras idem. O QUE SE GASTA, OU SE JOGA FORA DE RECURSOS PÚBLICOS NÃO É BRINCADEIRA.  QUANTOS BILHÕES POR ANO?
É o que podemos chamar de populismo  cultural. Ou pseudo cultural. Por outro lado deveriam ser incentivadas pelos municípios e pela iniciativa privada  orquestras musicais, aonde se formariam diversas gerações de músicos de todas as tendências.
Paulo Francis , desde a finada EMBRAFILME, já metia o pau nessa corja de ladrões. Cineastas de filme ruins, zero de público, comprando apartamentos na av. Vieira Souto em Copacabana, e outros luxos burgueses às custas do estado. Isto desde a ditadura. Claro, no caso, uma “burguesia” formada em roubar o estado e  ainda posar de artistas. Aliás, quem aguentava ver um filme dirigido por um Cacá Diegues? Ou mesmo por Arnaldo Jabor? Aliás, quem hoje aguenta ver um filme de Gláuber Rocha, uma das vacas sagradas do cinema nacional, segundo os críticos, os sabidos de plantão?
Ainda hoje é mais divertido ver os ingênuos filmes da ATLÂNTIDA ou mesmo DO ESTÚDIO VERA CRUZ do que os filmes patrocinados pela extinta Embrafilme. Estes estúdios, foram, digamos, o germe do cinema popular nacional, cuja melhor especialidade é a comédia. Filmes baratos e populares, que rendam dinheiro. Como no cinema americano, que comporta também excelentes filmes além do besteirol habitual. Estarei errado?  Quem se habilita ver um filme de Arnaldo Jabor? Ou de outras nulidades dos festivais nacionais?

Aliás,  a globo  já vem produzindo alguns filmes populares nacionais, como os filmes da turma de Guel Arraes, ou coisas do gênero. E o caminho tem que ser por aí. Basta de jogar nosso dinheiro fora. Estarei errado? Quem não tem competência não se estabelece. 

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