domingo, 31 de maio de 2015

BANALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA - Rafael Brasil

Ontem meu filho foi assaltado por dois “dimenores” na faixa de 17 anos perto de Ferreira Costa em Garanhuns. Se estes dois “dimenores” matassem meu filho, teriam “punições sócio-educativas”. E eu ia chorar pelo resto da vida, afinal eles estavam armados com facas amoladas. Tudo por um celular.
Basta de impunidade. Não deveria ter esta coisa de inimputabilidade para quem quer que seja. Dizem os sociólogos de botequim, geralmente esquerdopatas, que a cadeia é uma universidade do crime. Ora, quem mata ou mesmo ameaça matar por motivos torpes já é devidamente escolarizado no crime. Com mestrado e doutorado.
Crimes com ameaça à vida deve ter punição sim. Inclusive para os menores. Claro que precisamos - dentre outras consequências do sucateamento do estado e de suas instituições agravado na era petista - reformar urgentemente nosso sistema prisional, que é afinal uma questão de direitos humanos. Menores em presídios especiais. Dependendo da gravidade do crime, o apenado, quando atingisse maior idade, seria transferido para unidades destinadas a adultos. Afinal cadeia não foi feita para reformar ninguém, mas para afastar os meliantes e assassinos do convívio social. E  sobretudo  para realmente coibir os delitos, que é afinal o objetivo do direito. O que torna a violência incontrolável é a impunidade. Atentou contra a vida, matou, não tem essa de comutação de pena, nem privilégios na cadeia, como manter relações sexuais com gente de fora, etc. Um cubículo decente, banhos de sol por semana, só. Quem escolhe o mal tem que pagar. Simples assim.

Mas ainda a grande parte da mídia e dos meios universitários, geralmente de esquerda, defendem os criminosos, alegando serem vítimas sociais. É  uma torpe e simplória  criminalização da pobreza. Os pobres querem mesmo é sair da pobreza através da educação e do trabalho. E a educação começa mesmo é na família. Onde está a igreja para evangelizar os pobres? No momento os evangélicos estão fazendo isso. Enquanto os católicos, principalmente os padres de passeata vivem vociferando contra o capitalismo e defendendo marginais, fazendo o mesmo discurso esquerdopata. Até quando?    

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