quarta-feira, 22 de junho de 2016

NINGUÉM QUER SABER DE OLIMPÍADA – RAFAEL BRASIL


Dizem as más línguas que olimpíadas é coisa de país pobre querendo mostrar potência, ou mesmo supostas riquezas. Ou  como propaganda, como em países totalitários e miseráveis como a China.  Que tem pretensões de liderança mundial com sua milenar cultura, e despotismo político, tão comum no oriente.
No Brasil a olimpíada foi concebida para celebrar os governos petistas que gozavam de alta popularidade com a farra das commodittes no primeiro governo Petista quando a economia chegou a crescer 7% ao ano. Coisa rara no país, onde muita gente pensa que governo produz riquezas, e não o contrário, ele tira da sociedade, majoritariamente em proveito da manutenção de privilégios, muitos corporativos. Em poucas palavras, o marajalato que sempre sugou o país.
Acontece que, o que não podia dar certo, realmente não deu. O processo de degeneração econômica quase faliu o país. E os esqueletos são imensos. Os financiamentos do BNDES, imitando as desventuras do modelo de Ernesto Geisel,lá pelo início dos anos 70 de priorizar via estado a promoção de empresas ditas nacionais, deixou um rombo ainda incalculável no país. Tudo misturado com o aparelhamento do estado para a companheirada e aliados do projeto petista de poder, estamos metidos na maior crise da história republicana. Crise econômica e baita crise política. Além de moral e ética é claro.
O sistema político apodrecido pela corrupção morreu, e muitos remanescentes brigam para não serem presos.
A brutal recessão gerou um desemprego gigante, e a inflação, tolerada no último governo petista, corrói o dinheiro do povo, afetando os mais pobres, que gastam a maior parte de suas rendas com o básico. Habitação, água, luz e comida.
Com este clima , quem liga para as olimpíadas? Justamente agora em que o governador substituto do Rio, Francisco Dorneles decretou a falência do estado do Rio de Janeiro. E o governo federal mesmo diante da crise teve que liberar cerca de 3 bi para a conclusão de obras para os jogos. E ainda tem a questão muito preocupante do terrorismo. Mas disso falaremos depois.
Se fosse o presidente desistiria das olimpíadas, e decretava a falência técnica do país. Mandava os jogos para os EUA. Ou mesmo para a Rússia, outro país falido, com mania de rico, e pretensões imperialistas. Além de autoritário, mas com voz pelo seu poderio militar herdado da malfadada guerra fria. Mas isso é outro assunto.  Eu mesmo nem estou ligando para estes jogos. Também, depois que o Brasil levou de sete, perdi até o gosto por futebol. Vamos rezar para que Tite reabilite o nosso futebol para pelo menos o pobre ter uma alegriazinha. Saravá!


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