terça-feira, 21 de novembro de 2017

JUSTIÇA DO TRABALHO. PARA QUEM SERVE? - RAFAEL BRASIL


Resultado de imagem para mordomias da justiça do trabalho


O Brasil talvez seja o único país com justiça do trabalho. São cerca de cinco mil juízes, com todas as mordomias, e consome 44% do total do gasto da justiça federal. Cerca de 10 bilhões a mais no orçamento, ou seja, mais de um terço do que se gasta com o bolsa família, que custa cerca de 25 bi por ano.
O Brasil, tradicionalmente um país de bacharéis, tem mais faculdades de direito do que toda a Europa. Claro, o mercado de trabalho não absorve toda essa enorme quantidade de advogados. E todos sonham em entrar na justiça, afinal os salários são excelentes, e as mordomias infindáveis e absurdas. E a justiça continua ineficiente, lenta, e não funciona para ricos que tem bons advogados. Os pobres se lascam, claro. E pagam a conta.
Como sabemos, há décadas o Brasil precisa de uma ampla reforma do estado. É o estamento burocrático do estado que suga a nação, já dizia Raymundo Faoro, em sua principal obra Os Donos do Poder. E o judiciário brasileiro é de uma podridão sem paralelo no mundo democrático. Suga a nação e segue leniente e subserviente com os poderosos de plantão. Com raras e honradas exceções, claro. 
É preciso discutir o Brasil. Não podemos ficar eternamente pensando ser o país do futuro. E ficar a mercê da mais podre classe política da nossa história.
Não temos nem capitalismo, que é cartorial. A nossa chamada burguesia vive às custas das benesses do estado, loteado por políticos da pior espécie.  Pagamos mais caro por tudo e entregamos cinco meses de trabalho para sustentar essa gente.
Mas as mudanças ainda vão demorar. A cleptocracia resiste e sempre resistirá com unhas e dentes. Os maiores chefes de quadrilha como José Dirceu, Aécio Neves e o maior de todos Lula, continuam a zombar do povo, e manipular a justiça, com seus milhares de corruptos. Além da mídia e os intelectuais acadêmicos, que se fartaram também deste período mais obscuro da nossa malfadada história republicana.
Enquanto isso o desemprego chega a mais de 13% da força de trabalho. E quase a metade do povo vive na informalidade, ou seja à margem do sistema. Ou seja, é difícil para contratar. Ruim para o empreendedor e sobretudo o trabalhador. Até quando? 
Nossa legislação trabalhista é complicada, e é um dos fatores de nosso atraso. São milhões de ações por ano, com costos excepcionais e regulamentação excessiva. Com o início do processo de reforma trabalhista, as coisas começam a mudar. Mas, lentamente como de costume. Afinal essa gente resiste. E nunca se preocupou com justiça nem tampouco com o povo. Estão mesmo preocupados em manter os privilégios de sempre. É isso aí.

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