domingo, 15 de abril de 2018

Mais Lidos Jair Bolsonaro na Câmara PGR DENUNCIA BOL SONARO POR PIADA. E O LULA DO GRELO DURO, PELOTAS, METER PORRADA NOS COXINHA, ENFIEM PANELAS NO C…? Flavio Morgenstern


Raquel Dodge denuncia Bolsonaro por uma piada que considerou "racista". E o Lula do grelo duro, de Pelotas exportadora de viado, que vai meter a porrada nos coxinha?
Jair Bolsonaro foi denunciado por Raquel Dodge, Procuradora Geral da República, pelo crime de racismo. O crime de racismo é imprescritível e inafiançável. Homicídio é apenas inafiançável. Se matou alguém e escapou de ser julgado por tempo suficiente, voilà, liberdade, liberdade. Além de racismo, apenas ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático não prescreve. Afinal, fazer uma piadinha e pegar em armas para instaurar a revolução são mais ou menos a mesma coisa. E quem fez uma piada em 1957 certamente é um nazista até hoje.
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O argumento contra Bolsonaro é o de que teria ofendido membros da comunidade Quilombola em palestra no Clube Hebraica, em Pinheiros, São Paulo e teria “incitado” a discriminação contra esses povos.
Bolsonaro visitou uma comunidade quilombola e disse que “o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas”. E também definiu o clima no local: “Não fazem nada, eu acho que nem pra procriador servem mais”.
São frases duras? Bem… pra quem leu Gregório de Matos, são praticamente matinê infantil. Bolsonaro descreve a tal comunidade quilombola dizendo que não são produtivos e usando um peso exagerado (7 arrobas são 102,823 quilogramas). O mesmo que fazemos ao dizer que alguém pesa uma tonelada. Nem perguntemos sobre a produção das comunidades quilombolas, porque perguntar tem virado crime no Brasil.
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Como citar o famoso poema “Anatomia horrorosa que faz de huma negra chamada Maria Viegas” de Gregório de Matos? Já sabemos que a leitura atual é a de que deveria ser proibido:
Dize-me, Maria Viegas
qual é a causa, que te move,
a quereres, que te prove
todo o home, a quem te entregas?
jamais a ninguém te negas,
tendo um vaso vaganau,
e sobretudo tão mau,
que afirma toda a pessoa,
que a fornicou já, que enjoa,
por feder a bacalhau.
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Mas nós somos nós. Quando se trata de Bolsonaro, quer se escarafunchar até de trás pra frente e de cabeça para baixo para tratá-lo como nazista. Segundo a PGR, Bolsonaro “referiu-se a eles [quilombolas] como se fossem animais, ao utilizar a palavra ‘arroba'”. O que será que não deve haver de processo com parlamentares falando em engordar uma tonelada ou… bem, como será que está o medo de Jean Wyllys, que realmente aponta para características raciais, o que Jair Bolsonaro não faz? Será que vai ser processado também?
É curioso notar como tudo o que é normalmente falado pelas pessoas, mesmo que o politicamente correto considere nazismo (e o que o politicamente correto não considera nazismo?), é avaliado em filigranas para forçar a criminalidade quando se trata de Bolsonaro, e aliviado quando são outros os falantes. Incluindo o ministro do STF Luís Roberto Barroso, que chegou a chamar Joaquim Barbosa de “negro de primeira linha”. Aí, claro, trata-se apenas de um “deslize”.
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A procuradora frisa que Bolsonaro “era capaz à época dos fatos, tinha consciência da ilicitude e dele se exigia conduta diversa, sobretudo por se tratar de um Parlamentar”. E que “[e]stão devidamente caracterizadas nos autos, portanto, a autoria e a materialidade do crime”.
Será que isso é válido para o ex-presidente Lula, que está preso, quando perguntou sobre as “mulheres de grelo duro do PT” para atacar a advogada Janaína Paschoal? Ou quando disse que Pelotas era uma cidade exportadora de viados?
Alguém reclamou de Lula quando foi flagrado dizendo que ficaria escondido em sua casa durante as manifestações pelo impeachment de 13 de março de 2016, bradando sobre sua milícia paramilitar: “Vai ter um monte de peão na porta de casa pra bater nos coxinha. Se os coxinha aparecer (sic), vão levar tanta porrada que nem sabem o que vai acontecer.”
Talvez não seria alguma forma de incitação não à “discriminação”, este termo tão vago, mas uma verdadeira ordem para agredir pessoas? Será que ninguém compara Lula a um ditador querendo espancar seu povo? Quem sabe Lula tenha consciência da ilicitude dos fatos e espera-se dele conduta diversa?
Para não falar do tanto que disse que o povo e os que o investigavam deviam enfiar panela e processo no cu.
Por que para Lula pode tudo, e depois de esbulhar o país, gritam ainda que não há provas e é uma perseguição política, enquanto um candidato falando o que todo o povo diz (e petistas dizem bem pior), tem de ser perseguido por uma piada? Será que não teríamos de rever quem é o verdadeiro perseguido político do país, por mais que não queira ganhar nada através do discurso do vitimismo barato?
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